Sawdust And Diamonds (tradução)

Original


Joanna Newsom

Compositor: Joanna Newsom

Do topo do lance
Das amplas, brancas escadas
Pelo resto da minha vida
Você me espera lá?

Há um sino em meus ouvidos
Há um amplo rugido branco
Deixe cair um sino escadas abaixo
Ouça-o cair para todo sempre

Deixe cair um sino da doca
Tampe-o da visão no mar
Afogando mudo como uma rocha
Sonoro motim

Há uma luz nas asas
Atinge este sistema de cordas
Pela lateral enquanto elas balançam
Veja os fios, os fios, os fios

E a articulação
Nos nossos cotovelos e joelhos
Nos faz curvar enquanto nos acoplamos em infinito aumento
Enquanto a plateia admira

E a pombinha branca
Feita com amor, feita com amor
Feita com cola, e uma luva, e alguns alicates

Balança um baixo arco
De seu poleiro no escuro
Sossegue
Sossegue meu desejo

E no momento em que dormi eu fui arrastada em um terrível tremor
Embora não mais amargurada, como eu me agitava e não conseguia me lembrar!

Então o mais distante chacoalhão atirou uma estaca assassina
E me dividiu exatamente ao meio
E eu não deveria dizer isto, mas eu sabia que era agora ou nunca

Leve-me de volta para uma árvore
Feche meus botões com sal
Preencha meus longos ouvidos com abelhas
Rezando: Por favor, por favor, por favor
Amor, você não deve!
Não, você não deve!

Então o sistema de cordas esbarra na ponta das minhas asas
(Cortadas de papelão e revistas antigas)
Me faz gorjear e ascender feito um pardal
E no lugar em que eu fiquei há um círculo de madeira
Um estere ou dois, que você corta e empilha em seu carrinho de mão

É terrivelmente bom carregar água e cortar madeira
Manchado de fuligem, com botas pesadas e olhos arregalados
Enquanto eu tropeço contra as vigas
E as cordas e polias se arrastam junto
E o mais santo campanário queima nas alturas

Então a lenta beira de fogo se move pela pradaria com precisão
Enquanto, em algum lugar, com seus alicates e cola você faz sua primeira incisão
E em um momento de visão quas'insuportável
Caído de joelhos com uma fome de leão
"Segure-me firme!", arrulhou o pombo
Que foi, agora, empalhado com serragem e diamantes

Eu queria dizer: Por que a carinha triste?
Pardal, empolere-se e cante canções sobre carinha triste
Burro, dê um pinote e zurre canções sobre carinha triste!
Cante: Eu vou engolir sua tristeza e comer sua argila fria
Só para desmanchar sua carinha triste

E embora possa ser loucura, eu vou levar para o túmulo
Sua preciosa carinha triste
E embora nossos ossos possam se quebrar, e nossas almas se separar
Por que a carinha triste?
E embora nossos corpos recuem pelo aperto do solo
Por que a carinha triste?

Na cava das ondas
Que estão a dar patadas feito cães
Arremessamo-nos nós, com as caras pálidas e graves
Enquanto escrevo no meu diário

Então eu ouço um barulho vindo do casco
Sete dias à deriva no mar
E é o maldito sino!

E ele dobra - bem, eu acredito que ele dobre - por mim!
Ele dobra por mim!

Embora meus pulsos e meu quadril parecessem fáceis de quebrar
Ainda assim, minha querida, eu caminharia contigo até a borda da água
E eles vão reconhecer todas as linhas do seu rosto
No rosto da filha da filha da minha filha

Querida, nós vamos ficar bem, mas o que era meu e seu
Parece a mim um castelo de areia que as ondas em algaravia levam
Mas se é tudo o mesmo, então você vai dizer meu nome
Dizer meu nome de manhã, para que eu saiba quando a onda quebra?

Eu não nasci de um apito ou fui ordenhada de um cardo-leitoso ao crepúsculo
Não, eu era toda chifres e espinhos, florescida por completo, com joelhos valgos e ereta
Então basta deste terror
Nós merecemos conhecer a luz
E nos tornar cada vez mais e mais luzias!
Você teria estado ao meu lado
Mas eu não consegui desfazer aquele desejo

Oh-oh, oh-oh-oh desejo
Oh-oh, oh-oh-oh desejo
Oh-oh, oh-oh-oh-oh-oh-oh desejo

Do topo do lance
Das amplas, brancas escadas
Pelo resto da minha vida
Você me espera lá?

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