Compositor: Joanna Newsom
Sadie, casaco branco
Leve-me para casa
E enterre este osso
E tome essa pinha
Enterre este osso
Para roê-lo mais tarde, roendo ao telefone
E até lá rezaremos e perderemos
A noção de que essas vidas não têm fim
E durante todo o dia falaremos de misericórdia
Dê-nos água, Oh, Senhor, tenho certeza de que minha sede
Presa na vala onde quase me submeti a você
Bem acima das nuvens, de onde ele quase o ouvia
E tudo o que nós construímos
E tudo o que respiramos
E tudo o que nós confessamos
Ou arrancamos como a ervas daninhas
Empilhamos em nossa volta
E irrevogavelmente queima-se
E falamos como se sussurrássemos
Até que o silêncio se derramou por cima de mim
E que sejas abençoado
E eu farei-me profundamente
Não mais resignada
Ah, quando eu ligar para você
Mas a água
Ficou tão fria
E você perde
O que nem tem
Esta é uma canção antiga
Estes são Blues antigos
E isso não é minha música
Mas serve-me para uso
E as aves marinhas
Sempre que o medo de me se apodera
Se reunirão em grande fúria
E elas enterraram
O que chegou para você
Embaixo onde eu me ponho com o copo de leite me espreitando
Você e eu e um tão terno amor
Deitada em na esteira onde eu recito este ditado
Abençoai nossa casa e seu tão selvagem coração
E tudo o que quero
E tudo de que preciso
E tudo que tenho
Espalha-se como semente
E tudo o que eu sabia
Está se afastando de mim
E tudo o que eu sei
Espalha-se como erva daninha
E os vermes se esfarelam
Na salmoura queimaram
Numa fogueira imantada
Entre os faunos e samambaias
E o amor que temos
E o amor que desprezam
Nunca esfriará
Apenas falará baixinho
E eu te direi amanhã cedo
Oh Sadie, vá para casa, agora
E abençoe os que estão doentes e sem esperança
E abençoe também a nós e as coisas que escolhemos para nós
E tudo que tenho
E tudo de que preciso
Amarrarei com um nó
Eu ficava a seus pés
E não esqueço
Mas um silêncio se derramará sobre mim
Então desenterre seu osso
Exume sua pinha, Sadie